segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O mundo misterioso das Gueixas

Olá, minna-san!
Ja faz um tempinho que não dou as caras por aqui, mas meu pc está zuado e infelizmente ainda não consegui levar pro concerto. Com essas comemorações de final de ano e tudo mais, fica bem difícil. Por falar em comemorações, como foi o natal de vocês? Espero que tenha sido tão bom quanto o meu! Hoje vou falar um pouco sobre as Gueixas, estava aqui pensando sobre o que falar e me veio isso a cabeça, já que é  um dos assuntos mais misteriosos e ricos do Japão, que este presente mesmo em seus primórdios. Então, vamos conhecer um pouco mais sobre elas?


Gueixa (em japonês: 芸者, geisha) ou Gueigi (em japonês: 芸妓, geigi) são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. Contrariando as crenças populares, as Gueixas não são o mesmo que prostitutas, elas podem até flertar de vez em quando, mas não passa disso. A condição de Gueixa é cultural, simbólica repleta de status, delicadeza e tradição. Hoje, as Gueixas existem em um número muito mais reduzido, ao contrário do que ocorria nos séculos XVIII e XIX. Uma Gueixa aprendiz recebe o nome de Maiko. O elegante mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai (柳界 "a flor e mundo de salgueiro"). Uma gueixa famosa, Mineko Iwasaki, afirmou que isso se deve porque "gueixa é como uma flor, bela em seu próprio estilo, e como um salgueiro, graciosa, flexível, e forte."

Sobre o nome: "Gueixa" (AFI: [/ˈgeɪ ʃa/]) é um nome próprio e, como todos os nomes japoneses, não tem variantes no número gramatical. A palavra original consiste em dois kanji, 芸 (gei), que significa "arte" e 者 (sha), que significa "pessoa" ou "praticante". Assim, Gueixa é a pessoa que faz arte. A tradução literal de gueixa para a língua portuguesa será "artista" ou mesmo "entertainer". O termo geiko é também usado na região Kansai para distinguir Gueixas tradicionais e Onsen gueixa (que são prostitutas que se vestem de forma similar).
Formação: Uma gueixa geralmete inicia sua formação muito nova. Algumas delas eram vendidas por seus pais, para as Okiyas (casas de gueixas) ainda muito novas. Era freqüente que as filhas de Gueixas seguissem os passos da mãe e se tornassem Gueixas também. O primeiro estágio de formação é chamado de Shikomi. Quando as moças chegam aos Okiyas, são designadas a serviços domésticos. A Shikomi mais nova estaria encarregada de esperar acordada pela Gueixa mais velha à noite, que estava em seus compromissos e só regressavam, muitas vezes, para além das duas da madrugada. Durante este estágio, a Shikomi freqüentaria as aulas na escola de Gueixas da sua zona (Hanamachi). Atualmente, este estágio persiste, principalmente para acostumar as moças ao dialeto tradicional, tradições e vestuário dos karyūkai. Assim que se verificasse a proeficiência artística da aprendiz, tendo ela completado este estágio mediante um difícil exame final de dança, a iniciada passaria ao segundo estágio: Minarai. Neste nível, a Minarai é dispensada dos deveres domésticos para desenvolver e exercitar a formação anterior, já fora de casa e da escola, seguindo o exemplo de uma Gueixa mais experiente — a sua onee-san, ou "irmã mais velha" — cuja ligação simbólica é celebrada através de um ritual. Embora já participem em Ozashiki (banquetes em que os convidados se fazem acompanhar de Gueixas), não participam a um nível avançado; os seus quimonos, mais elaborados que os das Maiko, são concebidos para deslumbrar quanto baste, para compensar. Embora as Minarai já possam ser contratadas para festas, tipicamente não são convidadas para as que a sua onee-san participe — são, porém, sempre bem-vindas.

Gostaram? Ainda há muito a se falar sobre as Gueixas, pois é um assunto muito extenso, mas falarei um pouco mais delas num futuro próximo. Na semana que vem contarei um pouco mais!

Feliz Ano Novo, minna!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Como surgiu o sushi?

Senhoras e Senhores, boa noite a todos! Pois é, abri a cabeça de um cidadão ali na esquina e felizmente aprendi algumas coisas sobre nosso adorável sushi, e como eu sou um menino bom e muito carismático eu vim trazer algumas informações para vocês.


O Sushi foi inventado de uma meneira meio remota e ignorante, por assim dizer. Antigamente, muito antigamente, utilizava-se uma porção de arroz cozido para conservar o peixe, mas depois esse mesmo arroz era descartado. Com o tempo, os apreciadores do peixe passaram a comer não só o peixe, mas também o arroz, antes que ficasse pronto. Com o tempo, literalmente, essa mistura foi se transformando em um prato que hoje conhecemos como "sushi". E, concluindo a história de amor, a mesclagem do arroz cozido com o peixe ficou super conhecida e virou moda por todo o japão, YATTA! 

Err... Calma aí, Sylar, não é bem assim, não!
Verdade, espírito virtual! Obrigado por me dizer que nós ainda não terminamos! Mas... Do que eu vou falar agora?
Ensine-os a fazer o sushi, animal!
Ah, é mesmo! Obrigado de novo.

Ingredientes
Sushi
½ kg de arroz, do tipo japonês ou californiano (corresponde à 4 xícaras de chá ou 2 copos de requeijão cheios)
6 folhas de nori (algas)
Wasabi – raiz forte (à gosto)
1 xícara (café) de maionese
Shoyo – molho de soja (à gosto)
75ml de vinagre de arroz
50g de açúcar
8g de sal
25ml de sakê de cozinha (próprio)
300g de salmão
alface

Su (Tempero do arroz)
75ml de vinagre de arroz (10 colheres de sopa)
50g de açúcar (2 colheres de sopa)
8g de sal (1 colher de chá)
25ml de sakê de cozinha (4 colheres de sopa)

Modo de Preparo
Su (tempero do arroz)
Coloque todos os ingredientes na panela e misture bem até que o açúcar e o sal estejam dissolvidos. Leve ao fogo até ficar transparente. Desligue e reserve.

Gohan (arroz)

  1. Lave muito bem o arroz com movimentos leves, até que a água escorra quase transparente. Não esfregue o arroz entre as mãos, isso quebra os grãos e deixa o arroz com aspecto muito feio. Depois de lavar, escorra totalmente a água e coloque na panela. Para cada medida de arroz, a mesma medida de água. Não é necessário fritar o arroz, nem colocar tempero algum: são somente água e arroz. Tampe a panela e leve ao fogo alto por cerca de 10 minutos, até que a água ferva. Verifique se a água ferveu. Mantenha a panela tampada, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 10 minutos até que a água seque. Veja se ainda tem água borbulhando nas bordas, puxe o arroz do fundo da panela com um garfo e verifique se está brilhante.
  2. Caso esteja brilhante, tampe e espere mais um pouquinho. Se houver um resíduo branco, o arroz já está seco. Desligue o fogo. Deixe a panela tampada com o fogo desligado por 10 minutos, para terminar o cozimento no próprio vapor.

Dicas do Sylar
Organize todos os materiais de forma que tudo fique ao seu alcance. 
Em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa, faça o "su" (molho para temperar o arroz), e só depois prepare o arroz. Assim que o arroz estiver pronto tempere-o imediatamente.
O molho pode estar quente ou frio, não importa, mas o arroz deve estar sempre quente. O tempero não pega em arroz frio. Enquanto o arroz temperado esfria, corte o salmão em fatias finas.
O nori (alga marinha) deve ficar o tempo todo na sua embalagem fechada. Só retire uma folha quando for fazer os enrolados, pois se ficarem expostos por muito tempo, irão amolecer.
O salmão pode ser substituído, na hora de rechear os sushis, por outros peixes a seu gosto ou por legumes.

Enfim, temos a história de onde veio esse maravilhoso prato típico. Em alguns lugares são muito caros, então pondere bem. Por aqui tem um restaurante que é 9,50 cada um, roubadão! Enfim, a Cozinha do Sylar fica hoje por aqui. Gostou? Não gostou? Tem algo a mais que eu tenha esquecido? Deixe um comentário, é grátis e não arranca pedaço!

Até mais!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A poderosa lâmina das Katanas

Hello, minna-san!
Desculpem pelo sumiço, mas a bruxa anda solta aqui em casa. Meu note quebrou e eu sou totalmente dependente dele. Então, até que ele volte da assistência, acho que vai ficar difícil aparecer por aqui, mas vou me esforçar pra não sumir. Hoje, por exemplo, estou alugando o pc da minha prima pra postar! XD Bom, agora chega de enrolação e vamos ao que interessa. Já que meu último post foi sobre samurais, achei que seria adequado falar de sua principal arma de combate, as Katanas.



A espada foi a arma mais usada no Japão medieval, principalmente após sua unificação pelo Shogun Tokugawa Ieyasu (início do séc XVII), período de muitos duelos entre samurais. Tão grande era sua importância que foi declarada privilégio exclusivo da classe guerreira em 1588. “A espada é a alma do samurai”, disse Tokugawa Ieyasu. Um samurai era facilmente reconhecido pelas ruas por portar duas espadas presas ao obi, uma longa, a Katana (de 60 a 102 cm), usada nas lutas em locais amplos, e uma menor, a Wakizachi (de 30 a 60 cm), para espaços fechados. O Daishô, nome dado ao conjunto, representava o estatuto máximo dos samurais, simbolizando o orgulho e emblema do guerreiro. Havia uma terceira arma, o Tanto, uma faca fina que ficava escondida e era usada só em emergências. A história da Katana está ligada à história do Japão e ao desenvolvimento das técnicas de luta. Sua denominação muda conforme o período ao qual as peças pertencem.

Katana (em japonês:  ), é um longo sabre e surgiu no Período Muromachi (de 1336 até 1573.), a katana, como já foi dito, era a principal arma do samurai e dos ninjas para a prática do kenjutsu (tradução: Técnica da espada), a arte de manejar a espada. A katana possui gume apenas de um lado da lâmina e é ligeiramente curva. Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada da wakizashi (espada curta japonesa). A katana costumava ser usada para combates em campo aberto enquanto a wakizashi servia para combate no interior de edifícios. Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima, usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra, Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi advoga o uso das duas espadas, dizendo ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho (大小), literalmente "grande e pequeno".

As espadas era muito mais que simples armas para um samurai, eles consideravam a katana um extensão do seu corpo e mente. Elas eram forjada com detalhes, desde a ponta até a curvatura da lâmina, trabalhadas à mão. Faziam de suas espadas suas filosofias de vida, usando-a não apenas para matar, mas como uma forma de fazer justiça e ajudar pessoas. Simbolicamente, acreditavam que as espadas eram capazes de "cortar" as impurezas da mente.

Existia também um pequeno sabre chamado Tantô, que era usado tanto para combates como para o ritual do seppuku (cerimônia de suicídio realizada por samurais com o intuito de "lavar a honra"). A diferença básica entre as três era o seu tamanho, enquanto a Katana variava entre 60 e 90 cm de lâmina, a Wakizashi tinha de 30 a 60 cm e a Tantô só chegava aos 30 cm.

Bom, é isso. Vou ficando por aqui e espero que vocês tenham gostado do post.
Até semana que vem, ja ne!