quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O talento mais que especial de Kanon Wakeshima!

Konbanwa, minna-san! Aqui é a Nana e estamos mais uma vez aqui no Made in, nesta quinta-feira. Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer os comentários e pedir que dêem boas-vindas ao Chon, nosso novo colunista (que estreiou no domingo passado com um ótimo post sobre o uso correto dos hashis). Tratem-no bem, ok? Também gostaria de falar um pouco sobre o novo layout de natal do blog. O que acharam? Ficou bom ou poderia ser melhor? Contem pra gente! Também gostaria de lembrá-los sobre a Campanha Tomodachi, que tem ganhado cada vez mais membros. Tanto nosso blog quanto a campanha estarão realizando um minigame daqui a duas semanas, para comemorar o natal. Ambos são bem fáceis, e foram bolados por mim especialmente para o divertimento de vocês. Espero que curtam! Cahan, vamos ao que interessa?

Para o Made in de hoje, preparei uma minimatéria sobre a Kanon Wakeshima, uma talentosa cantora e violoncelista japonesa. Ela já tinha contato com a música desde os três anos de idade, é mole? Sempre participando de concertos em grupo e se destacando com o violoncelo barroco. No momento em que surgiu uma oportunidade de construir uma carreira, Kanon a agarrou sem pensar duas vezes! Depois de passar por um teste patrocinado pela Defstar Records, Kanon lançou seu primeiro single, entitulado "Still Doll" no dia 28 de maio de 2008, que viria a ser tema de encerramento do anime Vampire Knight. Seu segundo single não demorou a vir, e aconteceu em novembro do mesmo ano, de nome "Suna no Oshiro", que viria a ser tema de encerramento de Vampire Knight novamente, desta vez da segunda temporada da série. Seu trabalho mais notório, e mais aclamado, viria em julho desse ano, entitulado "Shoujo Jikake no Libretto: Lolitawork Libretto", produzido, assim como todos os outros trabalhos da cantora, por Mana, o líder da aclamada banda Malice Mizer da década de 90. A partir desse trabalho, Kanon passou a ganhar muitos fãs novos, e até os antigos passaram a admirá-la mais. Ela começou a perder o esteriótipo de "aquela que canta o encerramento de Vampire Knight" e a ganhar espaço e prestígio graças ao seu estilo exótico e diferente. Uma mesclagem entre lolita e gótico, clássico e romântico. Suas produções são diferentes da maioria dos cantores orientais, pois além de cantar, ela também toca. Além disso, a voz de Kanon é inconfundível. Logo veio o seu terceiro single, "Toumei no Kagi", e em seguida o quarto, entitulado "Calendula Requiem", onde ela faz uma parceria com o baixista da banda An Cafe, Kanon, com o objetivo de fazer a música de abertura do anime Shiki, exibido pela TV Fuji. A seguir, deixarei dois vídeos pra vocês: O primeiro é o clipe ofical de Lolitawork Libretto e o segundo o do Calendula Requiem, da parceria KanonxKanon.



Espero que tenham gostado do post e da Kanon, porque, particularmente, eu a adoro. Se quiserem saber mais, indico o Kanon Wakeshima do Libretto, um fanblog totalmente dedicado à cantora e sem fins lucrativos. Lá, vocês podem encontrar a biografia completa e muito mais informações.

Kiss kiss!

domingo, 21 de novembro de 2010

Palitos, para uns, é tradição

Boa noite a todos! Sou incrivelmente novato nisso, não entendo nada de HTML e tenho o profundo pressentimento que estou fazendo besteira aqui, mas enfim. Meu nome é Júnior, mas podem me chamar de Chon ou Sylar, tanto faz, tenho 20 anos e moro em Brasília. Pois é, pessoal, fui contratado aqui pela nossa amiga Nana, infelizmente o contrato não é nada agrádavel e o cachê é pior ainda, o que me faz pensar que estou fazendo isso de coração.

Hoje eu vim aqui especialmente para falar do senhor Hashi. Para quem não conhece ou não sabe do que diabos eu estou falando, o senhor Hashi é aquele cidadão que a maioria dos brasileiros chama de "pauzinho de comer sushi". Ironicamente, eu também o chamava assim. Para falar do senhor Hashi, vamos ser tão educados e tão antigos quanto ele e voltar na data aproximada de sua geração. O hashi foi criado por volta do século três, e, a princípio, era curiosamente usado meio curvado, como uma espécie de pinça. Não achei nada a respeito, mas tenho minhas curiosidades para saber como funcionava. Os principais materiais para se fazer um era madeiras finas como marfin, ou qualquer outro tipo de madeira que fosse liso ou simplesmente fácil de se cortar, e principalmente o bambu. Os nobres utilizavam hashis de ouro, prata ou bronze. Também existe o "Waribashi", que eventualmente é descartavél e é o mais utilizado hoje em dia. Hoje também vivemos em um dilema, pois antigamente o Waribashi servia para evitar os maus espiritos. Por esse motivo, ao invés de ser usado várias vezes, era usado e jogado fora. Atualmente, é um dos maiores alvos das companias governamentais ou não governamentais de proteção à natureza, por que realmente muita árvore vai ao chão para construir nossos hashizinhos tão amados.



Como todo senhor antigo, o hashi não é exceção e também possui as suas regras, por incrível que pareça. Comer com o hashi é uma arte, meus amigos!

  1. Nunca fique espetando o alimento com o hashi, é feio.
  2. É preferível pegar o alimento pelas laterais do que por cima.
  3. Não espete o hashi na comida. É considerado uma gafe (shinda toki).
  4. É falta de educação escolher comida e apontar pessoas e objetos com o hashi.


E aí, gostaram? Esse é um post inicial e bem novato, eu não peguei as manhas de HTML ainda, por isso não vou pôr nenhuma imagem ou nada bonitinho. Agradeço àqueles que quiserem me dar umas dicas. Críticas nos comentários ou por e-mail (hi.hou@live.com), eu ficarei feliz em respondê-lo!

Gals #11 - The end


Nyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa~ Desculpem, de novo, pessoas pelo sumiço, é porque, como alguns devem saber, final de semestre na faculdade é um inferno @_________@ então você não tem muito tempo pra fazer tanta coisa >_< Mas estou aqui e isso é o que importa :D Hoje nós vamos finalizar os nossos estudos sobres os vários tipos urbanos de Tokyo, as Gals. Em breve estarei trazendo para vocês um post (espero que fique perfeito *-*)sobre as Gueixas, alias, um não, porque não da pra falar delas em apenas um post =P E provavelmente eu não postarei aqui no próximo final de semana e o motivo vocês já devem suspeitar u.u

Hoje vamos falar das Decora :D (não,não é decoração ¬¬).


Pense em uma árvore de natal ou algo bem extravagante, assim são as decora. Ah!Não se esqueçam dos enfeites infantis, aquelas presilhas que sua mãe colocava no seu cabelo quando era criança, se você ainda tiver em casa pode tirar do armário e fazer o seu look Decora. Quem tem gostos extravagantes, gosta de coisas fofinhas de criança e coisas bem colorida (tipo Restart =P), com certeza esse é o seu look ;D

Tudo o que você vai precisar pra ser uma decora!

A moda começou quando um fotografo japonês Shoichi Aoki estava fazendo um trabalho e resolveu fotografar as meninas de Harajuku que estavam começando a se vestir nesse estilo meio extravagante. Em 97, numa edição especial da revista Street a moda Decora começou a bombar nas ruas. Numa outra revista, FRUiTS, a estudante Aki Kobayashi fez um grande sucesso, ela colaborou bastante para o aparecimento das Decora, com seu estilo Sailor Moon de ser, muitas garotas seguiam ela. Com isso as meninas começaram as fazer seus próprios adornos e até criar suas próprias marcas. E olha até onde essas meninas chegaram: elas chegaram a repovoar o antigo reduto das Takanokozoku, a Pedestrian Heaven, e lá vendiam e compravam acessórios, as vezes eram pegas pelos tiras (que nem a feira da Praça da Sé =P pra quem não sabe o que é vai pesquisar u.u).

Em 95, surgiu a loja 6% Doki Doki do casal Emiko Saito e Masuda Sebastian, um verdadeiro paraíso das Decora. Muitas celebridades andaram por lá como: Sofia Coppola, Tomoe Shinohara, a banda The Boredoms, Ai Kago e Nozomi Tsuji da banda Morning Musume. Mas o sonho do casal acabou logo que viu nas meninas um vazio por dentro, porque elas só queriam comprar as roupas para aparecer nas revistas e pronto, elas não tinham algo para seguir como um condigo de honra ou algo parecido. Com esse pensamento mesquinho os donos da loja se separaram, mas a loja ainda existe e vocês podem conferir o site clicando aqui!

E, do nada, o sonho se acaba. Em 98 o governo decide abrir o paraíso dos pedestres para os carros acabando uma tradição de anos e destruindo, em parte, a moda de rua, já que lá é que apareciam todos os tipos de estilos. Hoje só resta um lugar de lembranças com poucas pessoas frequentando. Mas ainda há esperança de encontrar qualquer um desses estilos pelas ruas da cidade.

Espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais dos vários estilos de moda de rua japonês. Claro que tudo o que eu falei aqui não é perfeito, mas espero ter clareado um pouco mais para vocês a ideia das Gals. Quero agradecer do fundo do meu coração ao livro mais maravilho que eu tenho que é Tokyo Girls de Patrick Macias e Izumi Evers, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito perfeito esse livro *-*

Vou ficando por aqui pessoas e até o próximo post ;D

Kissus!!

BONUS:

Estou deixando para vocês um mine teste pra saber que tipo de Gal você é. Divirtam-se!!


terça-feira, 16 de novembro de 2010

A lâmina dos Samurais

Konbanwa, minna-san! Desculpem o sumiço, mas ando meio sem tempo, tenho algumas provas pela frente e uma entrevista importante. Resumindo, preciso mesmo estudar, e uma das provas é daqui a quatro dias (me desejem sorte). Então, vamos ao que interessa. Hoje resolvi que vou falar um pouco sobre os Samurais, acho que tem tudo a ver com a minha coluna, nem sei como não pensei nisso antes! Bom, antes tarde do que nunca, não é? Vamos ao que interessa então!

Os samurais existiram no antigo Japão feudal. Eles surgiram aproximadamente no século X e duraram até a era Meiji, no século XIX. O palavra "samurai", em japonês, significa "aquele que serve". Portanto, como o nome já diz, a sua  função era servir com lealdade e empenho. Mas servir a quem? Eles serviam aos daimyo (senhores feudais) que os contratavam. Em troca, os samurais recebiam privilégios como terras e/ou pagamentos, que normalmente eram efetuados em arroz, em uma medida denominada koku (200 litros). A maior dieferença entre o samurais e outros guerreiros da antiguidade era o seu modo de encarar a vida e o seu código de ética e honra.  No início, os samurais apenas coletavam impostos e serviam ao império, pois era necessário ter homens fortes e hábeis pra estabelecer a ordem e, muitas vezes, contrariar os camponeses. O termo samurai foi oficializado em meados do século X, e junto com o nome vieram também novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer pessoa podia se tornar um samurai, bastava apenas praticar algumas das artes marciais, manter uma reputação e ser habilidoso para ser contratado por um daimyo. E foi assim até o Xogunato dos Tokugawa, que teve início em 1603, que foi quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Então, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho. Após se tornar um bushi (guerreiro samurai), os samurais tinham o direito e o dever de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada pequena (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm. Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas, e alguns usavam também bastões, lanças e outras armas mais exóticas. Eram chamados de rounin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo. Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação. Eles acreditavam que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por esse motivo, ele prezavam a honra, sua imagem e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até mesmo de sua própria vida. Para um samurai, a morte era um meio de perpertuar existência. Essa filosofia os ajudava a aumentar a eficiência e a não hesitar no campos de batalha. Alguns estudiosos acreditam que os samurais foram os mais letais guerreiros da antiguidade.

Acho que uma das coisas que mais fascinam os ocidentais era a determinação desses guerreiros que escolhiam uma morte honrosa no campo de batalha ao invés do fracasso. Mas quando eles eram derrotados em uma batalha, em honra, cometiam um ritual de suicídio conhecido como Harakiri ou Seppuku. Sua morte não podia ser rápida e nem indolor, muito pelo contrário, deveria ser lenta e dolorosa. Fincavam sua espada curta no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminavam por puxar a lâmina para cima. Apesar de tudo isso, eles precisavam mostrar total controle diantes das pessoas que presenciavam o ritual. Já quando os samurais eram mortos nos campos de batalha, suas cabeças eram decaptadas pelo inimigo como se fossem um troféu. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyos, que lhe davam terras e mais privilégios. Alguns ocidentais geralmente vêem os samurais como guerreiros rudes e grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai. O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca, os samurais descobriram o Zen-budismo como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.

Bom, queridos, espero que tenham gostado. Agora vou voltar aos estudos!
Ja ne! 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diferenciais do cinema oriental

Olá, pessoinhas amadas! Antes de qualquer coisa, gostaria de me desculpar pela ausência aqui do blog. Na semana retrasada eu viajei para o Rio de Janeiro, e, tristemente, não pude preparar o especial de Halloween que eu havia prometido por não ter contato com a internet nesse meio tempo, e na passada tive de estudar MUITO para o ENEM. Falando nisso, quem aí fez a prova? O que acharam? Vocês concordam com as novas regras, como, por exemplo, a proibição do uso do lápis? Conta pra mim! Maaaaaaaas voltando ao assunto principal, eu realmente lamento muito. Fiquei super triste por não poder preparar o especial, o halloween é uma das, senão a maior, datas comemorativas que eu mais gosto. Mas tudo bem, não vamos ficar tristes, né? Temos o ano que vem, e vamos arrasar! Comentando um pouquinho sobre o layout novo, devo dizer que eu gostei muito. Novembro é o mês onde começa o inverno no Japão, então eu achei que seria uma boa expressar o começo dessa estação com um layout bem característico! Na semana que vem, domingo, para ser mais específica, teremos a estréia de mais um colunista! Isso mesmo, gente. Ele vai ser conhecido aqui no blog como Chon e escreverá uma coluna sobre culinária, para deixá-los com água na boca! Tratem-no muito bem, certo? Como mudamos de endereço, passamos esses primeiros dias sem um button, então eu gostaria de pedir aos parceiros que coloquem em seus sites o nosso novo button! Iremos recolocar o de vocês até o fim da semana. E para finalizar essa parte, gostaria de agradecer os comentários. Não são muitos, mas tenho certeza de que são sinceros, então... arigatō gozaimashita, minna-san!

Para não perder o foco, vamos dar continuidade a mais uma edição do Made in! Pensei durante um bom tempo sobre o que poderia ser o tema de hoje, e foi quando estava relembrando alguns dos filmes japoneses que assisti, em especial o "Memórias de uma Gueixa", que percebi uma certa diferença entre o nosso país e o deles na questão "comportamento". Lendo uma nota crítica sobre o filme "Memórias de uma Gueixa" (citei muito essa crítica na postagem que fiz sobre o filme), eu percebi que os japoneses, e não só eles, a maioria dos países orientais, zelam muito pela cultura e pela mitologia. Se há algo em um filme que difame ou minta sobre qualquer ponto da história ou costumes do país, logo surge um empasse. Isso aconteceu na produção de "Memórias de uma Gueixa", dirigida por Rob Marshall, quando causou muito problemas diplomáticos com a China por colocar três de suas atrizes, ao invés de usar mão-de-obra nativa, para interpretarem "prostitutas japonesas", como errôneamente os chineses se referem às Gueixas. A China até chegou a quase proibir a exibição do filme no país, mas acabou cedendo. Os orientais tem esse costume de preservar tudo ao que se refere à sua cultura, e não gostam nem um pouco quando isso é desrespeitado e algum autor ou produtor estrangeiro aparece e quer mostrar coisas que não existem ou não acontecem. Além disso, também na crítica de "Memórias de uma Gueixa", Mineko Iwasaki, ex-gueixa de onde Rob Marshall tirou inspiração para o filme, afirma que alguns pontos, por mais que fossem verdadeiros, não deveriam ser exibidos no longa para não passar uma idéia errada sobre o que realmente era a vida das Gueixas, e acabou por lançar um livro - Entitulado "Geisha of Gion - The Memoir of Mineko Iwasaki" - onde ela narra como as coisas se sucederam de verdade. Os orientais também não curtem nem um pouco a idéia errônea que os ocidentais têm das gueixas, a mesma que os chineses, e a maneira como ela foi retratada pelo diretor. Os críticos nipônicos dizem que Gueixas não dançavam da maneira como foi mostrada no filme e usavam uma camada grossa de pó branco no rosto, algo que se assemelhava verdadeiramente com uma máscara, e não quase transparente como foi feita pelo diretor. Rob Marshall, em resposta, afirmou que "Seria um absurdo esconder da platéia os belos rostos das atrizes e suas inflexões". E, além dessa, devem haver muitas outras críticas a filmes com temas orientais tanto feitos por ocidentais quanto por qualquer outro povo que não entenda totalmente da cultura do outro lado do mundo. Se não quiser arranjar um baita problemão com os "olhinhos puxados" é melhor prestar bem atenção no que vai dizer deles. Clique aqui para ler a crítica completa.


Rob Marshall, Kaori Momoi, Michelle Yeoh, Ziyi Zhang e Ken Watanabe

Rob Marshall e Ziyi Zhang nas filmagens de "Memórias de uma Gueixa"


Agora quero saber a opinião de vocês... Pensam da mesma maneira que eu? O que mais repararam nos filmes japoneses com relação a comportamento? Conta pra gente!

Bom, galerinha, o Made in vai ficando por aqui. Espero que estejam curtindo e acompanhando o nosso blog, e se estiver, obrigada desde já! Quem está chegando agora, sinta-se à vontade para explorar todas as áreas do site e enviar-nos um e-mail com críticas e sugestões, a participação do leitor é super importante pra gente!

Kiss!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Funerais japoneses?

Konnichiwa, minna-san! Tinha esquecido completamente que tinha de postar hoje, sei lá, estou achando que hoje está com uma cara de domingo. Ainda bem que me dei conta cedo de que era terça, assim pude preparar algo para postar. Por hoje ser dia dos finados achei conveniente falar um pouco sobre os rituais dos funerais japoneses.

A maior parte dos japoneses são enterrados segundo a tradição budista, ou, em sua grande maioria, preferem ser cremados. O velório japonês se chama Tsuya e envolve todo um ritual. Até mesmo a forma como o falecido é vestido deve seguir um padrão. No velório é feito uma vigília durante toda a noite, entre os membros da família e pessoas próximas, ao falecido e uma vela deve estar acesa o tempo todo. Algumas pessoas tem o cuidado de colocar moedas no bolso do falecido, pois acredita-se que ele precisará delas para atravessar o Sanzu no Gawa ou "Rio da Morte" para chegar ao mundo espiritual. O incenso é aceso em oferecimento à alma do falecido, pois, segundo tradições budistas, ele disfarça o cheiro do corpo humano, permitindo que espíritos elevados se aproximem para orientar sua alma até o mundo espiritual.



Envelope com dinheiro: É costume, durante o velório, dar um envelope com dinheiro à família. Algumas pessoas costumam deixar o envelope ao lado da vela. Esse envelope é específico para a ocasião e se chama Kooden, que no sentido literal quer dizer "contribuição para a compra de incenso", e é dado como demonstração de cooperação e solidariedade à família. Muita gente acha que precisa dar muito dinheiro dentro do envelope, mas geralmente a contribuição não passa de R$ 50,00. É possível encontrar o envelope já pronto e com os dizeres GOREIZEN (palavra utilizada para o caso de funeral e missa de 7º e 49º dia) e logo abaixo você pode escrever o seu nome ou o da família. Também é permitido utilizar um envelope branco normal e escrever à mão mesmo.

Comida: A família do falecido costuma preparar algum prato para que as pessoas que vem ao funeral possam comer, pois muita gente vem direto do trabalho. A comida costuma ficar na cozinha, num local apropriado para isso. Os japoneses costumam fazer o ONIGIRI, bolinho de arroz, mas com o formato redondo. Não se pode fazer no formato triangular, como é habitualmente apresentado, porque dizem que não pode ter arestas, embora eu não saiba explicar muito bem o motivo. Mas fica aqui a dica: Também serve-se salgados, lanches, tsukemonos (conservas) e bebidas, como café e chá.
Enterro: Costuma haver, no dia seguinte, uma missa e o corpo é velado pela última vez antes do enterro. Durante o enterro são oferecidas velas e entrega-se um incenso para cada pessoa oferecer próximo ao túmulo.
Superstição: Se passar um carro fúnebre por perto esconda o polegar para não acontecer nada ruim com os pais.

O Japão também tem seu Dia dos Mortos, conhecido como Bon Odori, e é um feriado budista japonês em honra aos ancestrais falecidos. Este festival tem se tornado um reunião familiar na qual as pessoas dos grandes centros voltam às suas cidades de origem para visitar e limpar as sepulturas de seus ancestrais. Tradicionalmente inclui danças típicas e o feriado já existe no país por mais de 500 anos.

Bom gente, pesquisei isso agora em cima da hora, pois não conhecia muito sobre os funerais. Espero que isso possa esclarecer as dúvidas de vocês. Agora vou indo acender um incenso para minha mãezinha.

Até semana que vem, amores!